domingo, 15 de março de 2009

Aula 2

COMO FUNCIONA O CAPITALISMO:

• Tem como principal objetivo o lucro.
• Baseia-se na propriedade privada dos meios de produção.
• Tem no dinheiro ou seus similares (cartões de crédito, cheques) o seu principal meio de troca.
• Funciona conforme a lei da oferta e da procura – economia de mercado.
• Nas relações de trabalho predomina o trabalho assalariado. O trabalhador “vende” seu trabalho para os donos dos meios de produção.
• No sistema capitalista a sociedade é baseada na divisão de classes.


SISTEMA SOCIALISTA


O Sistema Capitalista, que se estruturou na Europa Ocidental entre os séculos XVI e XIX, provocou profundas mudanças na sociedade. Nessa época, houve uma reorganização das classes sociais, pois, no século XIX, basicamente, a burguesia, dona dos meios de produção (fábricas, bancos, comércio), e o proletariado, mão-de-obra assalariada, que trabalhava em péssimas condições. Entre essas duas classes principais havia uma grande desigualdade econômica, pois a burguesia, dona dos meios de produção (fábricas, bancos, comércio) e o proletariado (mão-de-obra assalariada), que trabalhava em péssimas condições. Entre essas duas classes principais havia uma grande desigualdade econômica, pois a burguesia concentrava boa parte da renda nacional (acumulava riquezas), enquanto o proletariado possuía baixos salários.
O socialismo foi pensado, no século XX, como sistema sócio-político-econômico alternativo para substituir o sistema capitalista. A idéia que fundamentava o socialismo era a de uma sociedade sem classes, onde cada indivíduo teria suas necessidades básicas atendidas.
O primeiro país a aplicar o socialismo foi a Rússia, em 1917. A Revolução Socialista, neste país, provocou profundas mudanças:

• A economia de mercado (regulada pela “lei da oferta e da procura”) foi substituída pela economia planificada (planejada e centralizada) . O estado decidia onde investir, o preço de mercadorias e serviços, que empregos oferecer, os valores dos salários, o que os agricultores iam plantar, que setores industriais seriam mantidos etc. Assim, todas as decisões econômicas dependiam dos políticos que controlavam o Estado e dos técnicos que elaboravam os planos.
• Os meios de produção foram estatizados, como as escolas e universidades, os hospitais e postos de saúde etc., facilitando o acesso de toda a população a esses serviços.
• O modelo político multipartidário virou unipartidário. O partido que realizou a Revolução Russa, criou a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e tornou-se o único partido político no país, posteriormente chamado Partido Comunista. Era proibida a organização de qualquer outro partido.
O planejamento excessivamente centralizado nas mãos do Partido Comunista limitava, em parte, o avanço tecnológico de setores que não eram priorizados pela planificação. Neste contexto de rígido planejamento, as indústrias de base e a indústria bélica tiveram um bom desenvolvimento durante várias décadas, pois a planificação atendia esses setores econômicos. Em contrapartida, áreas como a da indústria automobilística os eletrodomésticos, dentre outras, não conseguiam avançar.

quinta-feira, 5 de março de 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

1° Aula - 2° Ano - 2009

SISTEMA CAPITALISTA

O capitalismo, como sistema econômico e social, constituiu-se com o declínio do feudalismo e passou a se expandir no mundo ocidental no século XVI. O sistema capitalista apresentou grande dinamismo ao longo de sua história, durante a qual evoluiu gradativamente e foi se transformando hegemônico. Considerando seu processo de desenvolvimento, costuma-se dividir o capitalismo em três grandes fases:


- CAPITALISMO COMERCIAL (1° Fase)


A primeira fase do capitalismo estendeu-se do fim do século XV até o século XVIII e foi marcada pela expansão marítima das potências da Europa Ocidental na época (Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Países Baixos¹), em busca de novas rotas de comércio. Foi o período das Grandes Navegações e descobrimentos, das conquistas territoriais e também da escravização.
O acúmulo de capitais era resultado da troca de mercadorias, ou seja, do comércio, por isso o termo capitalismo comercial. Era baseado na doutrina econômica e política do mercantilismo, tudo que pudesse ser vendido (perfumes, seda, ouro, especiarias, etc) transformava-se em mercadorias. Até mesmo seres humanos eram vendidos como força de trabalho, especialmente negros africanos.
Começou-se estabelecer uma estruturação do espaço geográfico baseada na constituição das metrópoles (alguns países europeus) e das colônias (territórios explorados na América, na África e na Ásia).
¹Países Baixos é um país constituído por 12 províncias. Duas delas, a Holanda do Norte e a Holanda do Sul, tiveram um papel predominante na história dessa nação, por isso, também é conhecida como Holanda

- CAPITALISMO INDUSTRIAL (2º Fase)

A segunda fase do capitalismo, entre os séculos XVIII e XIX, foi marcada principalmente pelos fatos que, em conjunto ficaram conhecidos como Revolução Industrial,. Nesse novo momento de formação de colônias ficou conhecido como Imperialismo ou Neocolonialismo. A expansão imperialista era justificada pela necessidade de obter fontes de matéria-prima para a indústria, de estabelecer outras áreas para investimentos lucrativos e de conquistar novos mercados consumidores para a venda dos produtos industrializados. O comércio não era mais a essência do sistema. Na nova fase, o lucro provinha basicamente da produção de mercadorias em grande escala, com produtos cada vez mais elaborados e da mais-valia². Em que o regime assalariado era a relação de trabalho mais adequada ao capitalismo, que se disseminou à medida que o capital se acumulava em grande escala, provocando uma crescente necessidade de expansão dos mercados consumidores. O trabalhador assalariado, além de apresentar maior produtividade que o escravo, tem renda disponível para o consumo.

² Karl Max (1818-1883), um dos mais influentes pensadores do século XIX, quem desvendou o mecanismo da exploração capitalista, definindo o conceito de mais-valia. A toda jornada de trabalho corresponde uma remuneração, que permitirá a subsistência do trabalhador. No entanto, o trabalhador produz um valor a mais do que recebe na forma de salário, e a quantidade de trabalho não-pago permanece em poder dos proprietários das fábricas, lojas, fazendas, minas e etc. Dessa forma, em todos produto ou serviço vendido está embutido esse valor, que, entretanto, não é transferido a quem produziu, permitindo o acúmulo de lucros pelos capitalistas.

- CAPITALISMO FINANCEIRO (3° Fase)

Uma das conseqüências mais importantes do crescimento acelerado da economia capitalista no final do século XIX e século XX, foi o marcante processo de concentração e centralização de capitais.
O avanço da atividade industrial exigiu maiores investimentos financeiros para possibilitar o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias. A intenção era tornar as indústrias mais produtivas e lucrativas. Desse modo, alguns setores industriais passaram a receber a ajuda financeira dos bancos e outras empresas começaram a vender ações nas bolsas de valores. A partir de então torna-se cada vez mais difícil distinguir o capital industrial do capital bancário. Ao mesmo tempo vai se consolidando, particularmente nos Estados Unidos, vigoroso mercado de capitais. As empresas vão deixando de ser familiares e se transformam em sociedades anônimas de capital aberto. No Brasil uma empresa de capital aberto leva em sua razão social sigla S.A., de Sociedade Anônima.
Estratégias de concorrência de mercado levaram muitas empresas a alcançarem imenso controle de certos segmentos industriais. As pequenas empresas que não conseguiam o mesmo apoio e desenvolvimento tecnológico faliram ou foram incorporadas (compradas) pelas empreses maiores.
* A GRANDE CRISE DO CAPITALISMO

No início do século XX, muitas empresas negociavam suas ações na Bolsa de Valores de Nova Iorque, procurando arrecadar mais capital para ser investido no aumento da sua produção. No entanto, o aumento da produção não foi acompanhado pelo aumento do consumo, ou seja, as empresas produziam muito mas não havia compradores para consumir todas as mercadorias. Esse descompasso entre superprodução e pouco consumo gerou a grande Crise de 1929. Como as empresas em vários países industrializados (além dos europeus, estão incluídos os Estados Unidos, o Japão e a Rússia) não tinham para quem vender seus produtos, houve demissão de empregados para diminuir os prejuízos. O grande número de desempregados diminuiu mais ainda o mercado consumidor. Paralelamente, o valor das ações das empresas já não correspondia ao seu valor real, provocando a “quebra” da Bolsa de Nova Iorque.
No Brasil, essa crise atingiu, principalmente, os produtores de café. Estes, para evitarem a queda do preço do produto, devido à grande oferta e à falta de compradores, jogaram café no mar ou queimaram estoque. Assim, diminuindo a quantidade de café para a venda, o preço do produto poderia ser recuperado.
Para superar o período de Depressão nos anos 30, foi idealizado um conjunto de ações, que ficou conhecido como New Deal (novo acordo). Esse plano foi desenvolvido inicialmente nos Estados Unidos, como base nas idéias do economista inglês John Maynard Keynes, por isso ficou conhecido como keynesianismo. Plano político implantado pelo o presidente dos EUA, Franklin Roosevelt.
Para Keynes, quem deveria corrigir as deficiências do livre mercado era o Estado. Segundo ele, quando o mercado estivesse em recessão, caberia ao Estado intervir para manter o equilíbrio. Isso significa gerar empregos, subsidiar a agricultura e a indústria e investir na economia.

Quem sou eu

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Sou professora de Geografia de ensino fundamental e médio.